É justo tirar a vida de alguém que nem sequer chegou a nascer? É certo acabar com a chance de um ser humano poder desfrutar do prazer da vida, sem ter feito nada para morrer? Temos a plena consciência de que não é certo. Estamos falando de assassinato, estamos falando de aborto.

Nos dias de hoje, a sociedade convive com a contradição entre a legalização ou não do aborto. O que eu acho é: abortar é praticar um atentado à vida, é cometer um crume. Todos que, hoje, possuem uma vida sexual ativa, conhecem os diversos métodos que podem ser usados para se evitar uma gravidez: a camisinha, a pílula anticoncepcional e muitos outros. Mesmo com tudo isso, é necessário abortar? É correto? Claro que não. Se podemos e sabemos evitar a gravidez, não podemos tornar o nosso problema, o nosso erro, e problema e o erro de outro. Mas é isso que fazemos quando abortamos. Punimos alguém por um erro que nos cometemos, punimos alguém por uma irresponsabilidade nossa. Tiramos a vida de quem não fez nada de errado e que não tem nem o direito de se defender.

O aborto não pode ser legalizado, a menos que a causa da gravidez tenha sido um estupro ou algum outro tipo de atentado à mulher. Se erramos, devemos assumir o nosso erro, devemos ser humanos o bastante para dar o direito da vida àquele que nunca fez mal a ninguém.

Larissa Mara Batista Duarte