O aborto é o ato espontâneo em que se perde o feto, ou proposital no qual se tira o feto antes da hora de nascer. Este assunto provoca muitas discussões entre a Igreja Católica e Poder Legislativo. A Igreja é totalmente contra o aborto (e contra qualquer método contraceptivo). A Lei não permite o aborto, a não ser que a mulher grávida tenha sido estuprada ou corra risco de vida. O que nos perguntamos é: O aborto deveria ser legalizado?

Eu sou a favor da legalização do aborto, mas restrito à mulheres com até três meses de gestação. Mais do  que isso, o bebê já teria se formado e o risco de morte da mãe durante o processo abortivo seria ainda maior. Além do que, a mãe já teve tempo de tomar a difícil decisão do aborto proposital.

Não sou a favor do aborto, de forma alguma, sou contra e não abortaria um filho. Sou a favor da legalização do aborto, afinal, quem quer abortar, vai abortar de qualquer jeito. Quem pode pagar vai à clínicas sofisticadas, quem não pode pagar muito, vai a clínicas sem infra-estrutura e higiene (Aumentando o risco de morte, infecção e esterilidade). Quaisquer que sejam as clínicas, são clandestinas, e a maior segurança da saúde da mulher não são garantidas nesses locais. Se a mulher já se decidiu a abortar, que seja dentro da lei e com menos risco. Tantas mulheres jovens criando ou mandando seus filhos para a adoção. Acha mesmo que todas que não desejam um filho têm coragem de abortar? Não acredito numa banalização do caso.

Entretanto, uma coisa é certa: mais importante que a consciência de não abortar, é a de prevenir a gravidez indesejada, e prevenir com a camisinha é "matar dois coelhos com uma cajadada só". Evita-se a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis de uma só vez.